Minha nova paixão tem sido os incensos. Não é uma paixão tão nova assim, porque eu já gostava há tempo. Eu não estou falando daqueles incensos de varetinhas não. Falo de incenso de verdade, queimado na latinha de metal (como fazia minha vó, religiosamente, toda quarta-feira e sexta-feira), ou queimados em carvõezinhos especiais, como os utilizados nas igrejas. E depois que eu descobri o Kyphi, (um incenso egípcio, que tinha inúmeras funções, voltarei a esse assunto depois, porque o Kyphi merece um capítulo à parte), me deu uma imensa vontade de produzir incensos. Não para vender, mas para meu bem-estar.
Gosto de fazer misturas utilizando resinas, folhas secas, cascas de árvores e óleos essenciais. Nunca me esqueço de uma experiência que tive com Palo Santo na casa de uma amiga. Ela tinha acabado de chegar de uma viagem pela América Latina e trouxe essa madeira. Ela acendeu e colocou a tocha brilhante presa na estante. Eu fiquei totalmente inebriada. A fumaça que se desprendia, o cheiro, tudo aquilo me transportou por alguns instantes para outra dimensão.
Recentemente foi no curso de Plantas Mágicas com Giancarlo Salvagni. Quando ele começou a explicar sobre o incenso, mostrar como é que usa, eu estava com uma leve dor de cabeça que foi embora rapidamente. Ou seja, em várias situações eu pude constatar a eficácia do incenso. E de agora em diante eu estou incensando minha casa uma vez por semana e é incrível como o ar fica mais leve, as ideias organizadas, e eu até consigo respirar melhor e mais fundo! Sei que isso varia de pessoa para pessoa, mas já usei aromaspray, mas o que eu mais vejo resultado na minha casa tem sido o incenso.
Vamos incensar?
*imagem photl